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Vamos definir as reivindicações da data-base deste ano. Fique de olho nas convocações do Sintunesp
As entidades que compõem o Fórum das Seis já definiram as primeiras datas do calendário da campanha salarial deste ano. A intenção é protocolar junto ao Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas (Cruesp), em meados de abril, a Pauta de Reivindicações 2025. Como a data-base das categorias das universidades estaduais é 1º de maio, o Fórum das Seis espera que uma primeira negociação ocorra logo em seguida.
Assim como nos anos anteriores, o Fórum está elaborando uma pré-pauta, que será submetida às categorias numa primeira rodada de assembleias, a ser realizada no período de 28 de março a 7 de abril. Fique de olho nas convocações de sua entidade e participe! Com as sugestões colhidas nas bases, as entidades voltarão a se reunir para fechar a Pauta. Caso haja divergências, o Fórum indicará nova rodada de assembleias para fechamento da pauta.
Abaixo, segue o calendário inicial previsto pelo Fórum:
26/3: Reunião do Fórum para fechamento da pré-pauta de reivindicações 2025.
28/3 a 7/4: 1ª rodada de assembleias de base.
8/4: Reunião do Fórum para avaliação do retorno das assembleias.
9/4 a 14/4: Nova rodada de assembleias, se necessário.
16/4: Nova reunião do Fórum, se necessário.
Os cálculos do Grupo de Trabalho (GT) Verbas, coordenado pela Adusp e com a participação de outras entidades do Fórum, apontam 16,5% de perdas até fevereiro deste ano, tomando como base maio de 2012, período de maior poder de compra dos salários neste século. A tabela abaixo mostra estes dados e, também, que já são 21,5 salários perdidos desde maio/2012.
A Tabela 1 fornece os dados de fevereiro/25 de inflação, salário real e reajustes necessários para que voltemos ao poder aquisitivo de 1º de maio de 2012. A sigla SR indica o poder aquisitivo do salário de janeiro/25 (recebido em março/25) em relação ao de 1º de maio de 2012. Obs.: O índice utilizado pelo Fórum das Seis baseia-se no ICV-Dieese até fevereiro/20 e INPC após esta data.
Em seu boletim de março/2025, o GT Verbas também calcula o comprometimento médio das três universidades com folha de pagamento, considerando os repasses recebidos nos 12 meses anteriores, provenientes dos 9,57% da quota-parte do estado (QPE) do ICMS. Veja na tabela.
“Temos usado a média móvel dos últimos 12 meses para evitar interpretações distorcidas causadas por alterações pontuais no valor do comprometimento acumulado, que sempre acontecem nos primeiros meses do ano, em particular quando o governo superestima ou subestima a arrecadação desses meses”, detalha o boletim. Acesse https://bit.ly/bgtv032025 para conferir.
O boletim lembra também que o comprometimento da Unicamp e da USP é sistematicamente superestimado porque, diferentemente da Unesp, as duas universidades consideram indevidamente os auxílios (vales alimentação, refeição e, no caso da USP, também o auxílio saúde e os prêmios) para o cálculo. Os vales alimentação e refeição somados correspondem em média a 6% e 7% da folha de pagamento da Unicamp e da USP, respectivamente. Além disso, os prêmios concedidos aos/às servidores/as da USP nos últimos 3 meses do ano correspondem a 2% da média móvel da folha de pagamento.
O GT Verbas fez um levantamento dos montantes destinados em cada universidade para a permanência estudantil. Na USP, a proposta de distribuição orçamentária para 2025 reservou R$ 207,03 milhões à alínea "Política de Apoio à Permanência e Formação Estudantil", que consiste integralmente em programas de bolsas e auxílios. Além disso, há um montante de R$ 74,49 milhões reservado para o restaurante universitário, incluído na categoria de "Atividades Integradas".
Na Unicamp, a rubrica "Assistência e Permanência Estudantil" totaliza R$ 159,15 milhões, abrangendo diversos auxílios, incluindo o subsídio para alimentação, que corresponde a R$ 37,13 milhões.
A Unesp, por sua vez, destina R$ 90,77 milhões ao "Programa Permanência Estudantil" e R$ 27,00 milhões ao "Programa Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável".
A tabela abaixo sintetiza a proporção estimada de gastos com alimentação e outros aspectos da permanência estudantil em relação às receitas totais nas três universidades em 2025.
Uma das reivindicações do Fórum das Seis na Pauta Unificada do ano passado finalmente teve seu pontapé inicial. No dia 14/3, aconteceu a primeira reunião do Grupo de Trabalho (GT) Previdência.
Além dos membros indicados pelo Fórum das Seis e pelo Cruesp, a reunião contou com a presença de representantes dos gabinetes das três reitorias, que fizeram uma saudação aos/às presentes e colocaram-se à disposição do que for preciso. A reitoria da USP esteve representada pelo chefe de gabinete, professor Arlindo Philippi Junior, e pelo professor João Maurício Gama Boaventura, Coordenador de Administração Geral (Codage). Da Unesp, compareceu a chefe de gabinete da reitoria, professora Adriana Marcantônio. O gabinete da reitoria da Unicamp foi representado pelo professor André Martins Biancarelli, também membro do GT.
Foi definida a realização de, ao menos, duas reuniões por semestre. O professor Biancarelli foi indicado coordenador do GT, cabendo-lhe a tarefa de centralizar as informações e agendar as reuniões.
O Fórum das Seis relembrou o trabalho de um GT com as mesmas características, cujos trabalhos se encerraram em 2017 com a publicação de um relatório que trazia, entre outros dados, projeções de aposentadorias até 2026. Visto que mais uma contrarreforma da previdência foi implantada durante o governo Bolsonaro em 2019 (que prontamente se desdobrou numa contrarreforma estadual durante o governo de João Doria), é necessário que um novo diagnóstico do comportamento das aposentadorias seja feito para atualização das projeções. Para o diagnóstico, serão necessárias informações e, a pedido do Fórum das Seis, devem ser trazidos dados sobre aposentadorias, insuficiência financeira (a diferença entre o que as universidades arrecadam com as contribuições e o total pago em aposentadorias e pensões), projeção de contratações e aposentadorias para os próximos anos, comprometimento da folha para pagamento de aposentadorias e pensões, cálculos atuariais e adesão à previdência complementar (PrevCom).
Os representantes do Cruesp se comprometeram a levantar e enviar os dados para a continuidade dos trabalhos.
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