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A pedido do Sindicato, a nova reitora da Unesp, professora Maysa Furlan, recebeu uma comissão de representantes sindicais na tarde de 28/1/2025. Acompanhada de sua chefe de gabinete, professora Adriana Marcantonio, ela conversou com João Carlos Camargo de Oliveira, Valdomiro Rodrigues de Souza, Rosana Aparecida Bicudo da Silva, Claudio Roberto Ferreira Martins, Beatriz Galvão Nogueira, Gabriel Scoparo do Espírito Santo, Aparecida Saturnino Mesquita Romero, Patrícia Inague e Isabela Cristine Manzolli Rodrigues, todos membros da Diretoria Colegiada do Sintunesp.
O objetivo da reunião foi iniciar o diálogo com a nova gestão e estabelecer as bases para o debate efetivo e produtivo sobre temas que são relevantes para as servidoras e os servidores técnico-administrativos da Unesp. Os representantes do Sindicato saudaram o fato de termos uma primeira reitora à frente da Universidade, lembrando a importância de lutarmos contra a ascensão da extrema direita, que traz consigo pesados ataques aos direitos sociais e trabalhistas. No âmbito da Universidade, em especial, eles reafirmaram a postura de lutar contra qualquer ataque misógino e machista que a reitora ou qualquer outra pessoa venha a sofrer.
A professora Maysa reforçou seu compromisso com o diálogo, toda vez que o Sindicato julgar necessário, para que avanços sejam conquistados quando houver disponibilidade financeira.
Sobre os pontos específicos levantados, confira um resumo a seguir:
Terceirização: A reitora disse que a terceirização incomoda todos nós, inclusive pela diferença salarial. Sobre a fiscalização – há casos de não pagamento de salários e benefícios, condições inadequadas de trabalho – ela disse que é feita, mas que a burocracia das licitações atrapalha, e que a Propeg faz um bom trabalho e aplica penalidades. Há a intenção, segundo a professora Maysa, de pensar em projetos para absorver algumas funções terceirizadas. Sobre o trabalho realizado pela comissão montada pelo CADE para estudar a terceirização, ela disse desejar que os estudos feitos sejam reapresentados, para que a nova gestão possa absorver novas ideias.
A Comissão de Estudos sobre a Terceirização, criada pelo CADE em abril/2021, apresentou seus resultados na sessão do colegiado em 10/8/2022.
Unesp Saúde: Os representantes do Sindicato citaram a necessidade de um olhar mais atento para o plano de saúde, passando por sua gestão e pela possibilidade de ampliação de benefícios para a categoria. A chefe de gabinete lembrou que o tema é importante e que não podemos correr o risco de nenhum deslize que possa trazer danos aos beneficiários do plano. Ela disse que o assunto será tratado com atenção e segurança.
Vale transporte: Sobre o pedido de aumento ou extinção do teto do vale transporte (é grande o número de servidores que ficaram acima do teto, muitas vezes por alguns poucos reais, e perderam o benefício após terem o salário reajustado), a nova reitora comprometeu-se a estudar o assunto.
Vale refeição: A professora Maysa destacou que é possível avançar daqui a uns meses, a depender do orçamento, e que a discussão deve ser retomada após o dissídio coletivo, que acontece em maio. Ela comentou que a sugestão de incremento de um valor no atual vale alimentação, em vez da criação do vale refeição, surgiu a partir da constatação de que a Unesp é uma universidade mais interiorana que a USP e a Unicamp. Mas ela defende que a comunidade seja consultada sobre isso, para que a opinião da maioria prevaleça. Nesse sentido, sugeriu que o Sintunesp consulte a categoria dos servidores técnico-administrativos. Sobre a informação de que não haveria custos para novas licitações, reitora e chefe de gabinete discordaram; os representantes do Sindicato solicitaram que a reitoria lhes envie os documentos sobre isso.
Equiparação: A reitora afirmou que não é possível concretizar nada neste momento, mas que há previsão no orçamento para o item este ano e que o objetivo é que haja avanços. Frente à insistência dos representantes para que o assunto não seja esquecido, a professora Maysa brincou que é impossível esquecer com a presença das camisetas ‘Equiparação, já!’.
A professora Adriana relatou ter conversado com o pró-reitor da Propeg, professor Edson Capello, e com a nova coordenadora da CGP, Regiane Marcondes Carregari, sobre a ideia de expandir a Comissão de acompanhamento do GDPC e fazer algumas substituições. O objetivo, segundo ela, é que haja uma revisão a partir dos dados e sugestões levantadas. Disse que a intenção é que a avaliação e a progressão passem a ser implementadas separadamente.
Reafirmando as críticas ao GDPC (Gestão de Desenvolvimento Profissional por Competências), os representantes do Sintunesp também manifestaram a preocupação de que não haja interrupções que possam prejudicar ainda mais os servidores. Eles perguntaram se há algum estudo da reitoria para uma compensação/indenização aos servidores pelos longos anos sem carreira, desde 2014. Lembraram que, na última década, por conta da falta de contratações, muitos servidores ficaram sobrecarregados. “É preciso um reconhecimento”, defenderam. A reitora disse que o pleito é justo, mas delicado, pois cada caso tem que ser analisado separadamente, e se comprometeu a estudar o assunto.
Sobre o pedido de reavaliação do interstício implementado no AIQ (Adicional de Incentivo à Qualificação), a reitora também se dispõe a estudar melhor e rever o assunto.
Quanto aos reenquadramentos das funções (há uma comissão instituída pelo CADE para avaliar os pedidos e apresentar propostas, conforme já divulgado pelo Sintunesp, em boletim que pode ser conferido em https://sintunesp.org.br/images/arquivos/boletins/2024/Boletim_Sintunesp_-_Distorcoes_carreira_-_19-12-2024.pdf ), a reitora informou que há pedidos “presos” no aguardo de parecer da Assessoria Jurídica e que todos que tiverem análise positiva serão contemplados. Os representantes do Sindicato estão em contato com a Comissão de Enquadramento para maiores informações sobre esses casos.
Trabalho remoto: Os dirigentes do Sintunesp relataram à reitora e à chefe de gabinete que há muitos servidores cobrando a discussão dessa possibilidade. Elas disseram que a alternativa do trabalho híbrido vem sendo analisada pela reitoria há algum tempo, mas que demanda mais aprofundamento, pois muitas funções não permitem esse formato.
Representantes do Sintunesp levantaram outras demandas presentes na categoria, como é o caso das antigas faltas abonadas, que foram suspensas após reforma administrativa aprovada pela Assembleia Legislativa em 2021, por iniciativa do então governador João Dória. O pedido é que, a exemplo da USP e da Unicamp, a Unesp busque formatos que permitam implantar algo semelhante ao que existia, pois muitos servidores e servidoras se ressentem da perda do direito quando precisam tratar de questões pessoais.
A situação dos aposentados e das aposentadas também foi citada pelos membros do Sindicato, com o pedido de que não sejam “esquecidos” quando houver a possibilidade de avanços.
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Fique atento às divulgações e orientações do Sindicato! Somente com mobilização, engajamento e luta é que poderemos avançar em 2025.
E o tamanho das nossas conquistas terá relação direta com a força do Sintunesp. Por isso, é fundamental fortalecer nossa entidade representativa. Quanto mais sindicalizados e sindicalizadas tivermos, mais forte ela será e mais conquistas teremos.
Se você já faz parte do Sindicato, ajude nesta campanha. Converse com os companheiros e as companheiras que ainda não são sindicalizados. No site, no item “Filiação”, tem todas as orientações para a sindicalização!
Também é importante que todas as unidades elejam Diretores de Base. Eles cumprem um papel muito relevante na organização da categoria, pois atuam diretamente no local de trabalho e são o elo entre os servidores e a entidade sindical. Informe-se e venha compor o Sintunesp!
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