EQUIPARAÇÃO SALARIAL: Em primeira reunião, comissão conjunta atualiza informações e define passos. Confira próximos passos

EQUIPARAÇÃO SALARIAL: Em primeira reunião, comissão conjunta atualiza informações e define passos. Confira próximos passos

Satisfatória e produtiva. É assim que o Sintunesp qualifica a primeira reunião de trabalho da comissão montada para estudar a equiparação salarial dos/as técnico-administrativos/as da Unesp em relação aos/às da USP, realizada na manhã de 18/8/2022.

Pela reitoria, estavam presentes o professor César Martins (chefe de gabinete), Kátia Aparecida Biazotti (coordenadora de Gestão de Pessoas) e Melyssa Claudia de Falchi Tomasini (assessora jurídica subchefe). Pelo Sindicato, os diretores Claudio Roberto Ferreira Martins, Ademir Machado dos Santos e João Carlos Camargo de Oliveira.

O professor César abriu o encontro definindo os objetivos do grupo: organizar as informações e iniciar os estudos para construir propostas que levem à equiparação. Ele vê “excelentes perspectivas” de avanço no trabalho da comissão.

Resgatando a história

Os representantes do Sintunesp fizeram um breve resgate sobre essa histórica reivindicação da categoria, que remonta a 2010, ainda durante a gestão do reitor Herman Voorwald, que se dispôs a negociá-la após uma forte greve liderada pela entidade sindical. Naquele ano, o CADE iniciou os estudos necessários, que culminaram no chamado ‘Plano Retribuitório da Carreira’, equiparando os salários aos da USP. Quando este plano foi aprovado no CO, em 30/6/2011, no entanto, a USP havia acabado de mexer novamente nos seus pisos e, com isso, a Unesp voltou a ficar defasada.

Em 2013, após outra greve forte da categoria, já durante a gestão do reitor Julio Cezar Durigan, a reivindicação retornou à mesa e, numa histórica sessão do CO, em 15/8 daquele ano, um novo processo de equiparação foi aprovado, prevendo seis etapas. As duas primeiras etapas ocorreram (aplicação de uma referência de 5% em 2013 e outra em 2014, para todos) e as demais deveriam voltar à análise no CO. No entanto, a chegada da crise financeira em 2014 congelou a discussão, mantendo-a engavetada até hoje, de modo que os salários dos/as técnico-administrativos/as da Unesp continuam inferiores aos dos/as colegas da USP e da Unicamp, como mostra o quadro abaixo. Nossa reivindicação é a equiparação à USP.220822a

Quem será beneficiado

É importante destacar que a conquista da equiparação salarial beneficiará todos os segmentos da categoria, e não somente aqueles que se encontram nos níveis iniciais. Após o nivelamento dos pisos da Unesp com os da USP, todas as faixas seguintes também seriam reenquadradas.

Durante a reunião, a coordenadora da CGP reafirmou estar correto o entendimento do Sintunesp, de que a equiparação alcançará, inclusive, os/as servidores/as inativos/as que estão na folha da Universidade (estatutários/as) e que têm direito à paridade.

Estudos e nova reunião

A CGP encarregou-se de fazer um levantamento minucioso sobre a situação atual da categoria: número de servidores/as em cada faixa, impactos econômicos da equiparação etc. A pedido da representante da AJ da reitoria, também serão disponibilizados todos os documentos relativos aos passos dados pelas gestões anteriores quanto à equiparação.

A próxima reunião da comissão está marcada para 8/9, às 10h.

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Expectativas da categoria e do Sintunesp

Os representantes do Sindicato enfatizaram a importância de que, sem prejuízo do tempo necessário para o levantamento de informações e construção de propostas, as reuniões da comissão ocorram com a maior celeridade possível, pois a ansiedade da categoria é grande. O Sintunesp entende como justo que, da forma como já existe para os/as docentes, os/as técnico-administrativos/as das três universidades tenham tratamento isonômico, e que isso ocorra imediatamente após o término dos estudos da comissão.

A Universidade encontra-se em boa situação econômica e a atual reitoria, que tem demonstrado sensibilidade às reivindicações da comunidade, tem todas as condições de fazer justiça com os/as servidores/as técnico-administrativos/as da Universidade, cujos salários estão defasados há muitos anos em relação às universidades co-irmãs.

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