Equiparação: Junto com mobilização e greve da categoria, apoio unânime das congregações, levado ao CO de abril pelos diretores, é relevante e precisa ser reafirmado agora

Equiparação: Junto com mobilização e greve da categoria, apoio unânime das congregações, levado ao CO de abril pelos diretores, é relevante e precisa ser reafirmado agora

Sem isonomia, não há cidadania plena na Unesp. Servidores técnico-administrativos pedem solidariedade à categoria no CO de 14/12

Em abril deste ano, diretores e militantes do Sintunesp fizeram um grande movimento nas unidades, apresentando e defendendo em cada congregação a aprovação de uma carta de apoio à implementação da equiparação salarial dos servidores técnico-administrativos da Unesp com as universidades irmãs. O acolhimento ao pedido foi unânime e todas as congregações aprovaram a carta e/ou uma moção em defesa da reivindicação.

A equiparação acabou sendo o tema de destaque na sessão do Conselho Universitário (CO) de 27/4, realizada no campus de Botucatu, que foi acompanhada por um ato público. Vários diretores e diretoras de unidades citaram a aprovação da carta durante a sessão. A diretora da FAAC/Bauru e atual presidente do Fórum de Diretores, Fernanda Henriques, falou em nome do órgão para manifestar apoio à reivindicação. O mesmo foi feito por vários outros conselheiros docentes e técnico-administrativos do colegiado.

Em meio à mobilização da categoria, o apoio das congregações foi relevante para que as negociações em torno da equiparação fossem retomadas, na sucessão de fatos que culminou na greve a partir de 8 de agosto e nas negociações que levaram à aplicação de duas referências a partir dos salários de setembro, pagos em outubro. A conquista, embora muito importante naquele momento – um avanço vindo da força da mobilização e da disposição da reitoria ao diálogo – não pode parar por aí. As diferenças salariais dos servidores da Unesp em relação aos da USP ainda são grandes, como mostra o quadro, e a ausência de isonomia segue sendo uma grande injustiça com a categoria.

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O que a categoria reivindica nesse momento

No momento em que discutimos a aprovação da peça orçamentária da Unesp para o próximo ano, é preciso garantir que a justa reivindicação da equiparação seja considerada. Sabemos que o cenário econômico apresenta desafios, mas isso não pode ser motivo para que a categoria seja jogada para o fim da fila de prioridades.

Na sessão do CADE em 27/11, que discutiu a peça e a remeteu para o CO de 14/12, os representantes dos servidores apresentaram uma proposta com vistas a dar continuidade, minimamente, ao processo de equiparação: concessão de uma referência a partir de janeiro/2024 e continuidade das negociações no decorrer do ano, à luz do desenrolar do cenário econômico e das revisões que serão feitas no orçamento da Universidade. Para isso, defenderam a alocação de mais R$ 50 milhões, a se somarem aos R$ 30 milhões sinalizados para outubro/2024.

É viável e justo para com os servidores técnico-administrativos.

Diretores e diretoras, apoiem a categoria

Na certeza de que somos fundamentais para a existência e a excelência do trabalho cotidiano da nossa Universidade em ensino, pesquisa e extensão, pedimos o apoio de todos e todas para que a reitoria siga fazendo justiça e avançando na equiparação salarial.

Na sessão do CO em 14/12, nossos representantes farão a defesa da proposta apresentada no CADE. Em nome dos milhares de servidores da instituição, pedimos que nos apoiem!

Respeito aos nossos direitos! Vamos avançar na equiparação! Sem isonomia, não há cidadania plena para os servidores e as servidoras da Unesp!


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