EQUIPARAÇÃO, JÁ: Assembleias em Araraquara, Bauru, Assis e IA já aprovaram a greve a partir de 8/8. Confira o calendário

EQUIPARAÇÃO, JÁ: Assembleias em Araraquara, Bauru, Assis e IA já aprovaram a greve a partir de 8/8. Confira o calendário

Após indicativo do Sintunesp, de greve por tempo indeterminado a partir de 8/8, tiveram início as assembleias de base na maior parte dos campi. No momento de fechamento deste boletim, às 16h de 1/8, cinco já haviam sido realizadas, sendo quatro com aprovação majoritária da adesão à greve e construção do ato durante o CO de Assis (em 24/8): Araraquara (em 19/7), Bauru (26/7), Assis (31/7) e São Paulo/IA (1/8). No caso de Bauru e Assis, já ficaram agendadas novas assembleias para 3/8, para avaliação dos demais resultados e novos passos na mobilização.

Em Itapeva, os servidores e as servidoras presentes avaliaram como justas as reivindicações, estão mobilizados no campus (com faixas e cartazes), mas aguardam o fortalecimento da organização local antes de aderir.

 

Confira as assembleias já agendadas:

Araçatuba (FOA): 2/8, 8h30

Araçatuba (FMV): 2/8, 14h

Botucatu: 3/8, 14h, em frente à Biblioteca

Franca: 2/8, 14h30, na sala de defesa da pós-graduação

Guaratinguetá: 3/8, 14h

Ilha Solteira: 3/8, 14h

Jaboticabal: 3/8, 14h, anfiteatro I

Marília: 3/8, 9h30, sala 1 do prédio novo

Rio Preto: 3/8, 14h, anfiteatro I

São José dos Campos: 2/8, 13h30, sala 4 do Polo Tecnológico

Sorocaba: 3/8, 13h30, auditório da Biblioteca

 

Servidores querem justiça

A negociação entre Sintunesp e reitoria, na manhã de 18/7, foi acompanhada de paralisação da maioria dos campi, manifestações com faixas e cartazes, cafés coletivos e outras atividades de mobilização. Após a frustração com o teor da reunião – o reitor, prof. Pasqual Barretti, voltou a condicionar um possível início da equiparação salarial ao desempenho da arrecadação do ICMS no segundo semestre – o Sindicato indicou a deflagração da greve, como forma de expor à reitoria e à comunidade indignação com a enorme injustiça que vem sendo praticada contra a categoria.

Desde 2010, a equiparação com os salários pagos nas universidades irmãs vem sendo reivindicada, mas com poucos avanços. Atualmente, para um mesmo trabalho, os servidores da Unesp chegam a receber até 40% menos que os da USP, dependendo da função.

Em 2022, o reitor montou uma comissão entre reitoria e Sindicato, para estudar e construir propostas com vistas à equiparação. No entanto, apesar das expectativas criadas, o trabalho não avançou.

O Sintunesp reivindica que a comissão conjunta volte a trabalhar, que se defina o início da equiparação e que se construa um plano para conclui-la. A Universidade tem folga financeira para tanto, inclusive por haver construído sólidas reservas a partir, também, das perdas salariais de seus servidores técnico-administrativos e docentes dos últimos anos, da ausência de contratações, da ausência de isonomia para os técnico-administrativos.

A categoria docente tem seus salários equiparados aos pagos nas universidades irmãs, o que é justíssimo. Queremos isonomia de tratamento!

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