Atendendo aos indicativos feitos pelo Fórum das Seis – que engloba os sindicatos e entidades estudantis das universidades estaduais e do Centro Paula Souza – o Sintunesp conclama os/as servidores/as técnico-administrativos/as a participarem das assembleias de base, que estão sendo convocadas até 12/10/2022, para avaliarem as propostas de mobilização, que vêm a seguir.
As deliberações das assembleias locais serão tabuladas para compor a posição final do Sintunesp, a ser levada ao Fórum das Seis, que voltará a se reunir no dia 14/10.
O Sintunesp solicita aos seus representantes nos campi que agendem as assembleias e informem data e horário para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Os indicativos a serem avaliados nas assembleias
O Conselho de Reitores – Cruesp comprometeu-se a dialogar, mas optou por repetir velhas práticas e estabelecer relações antidemocráticas com as entidades representativas de servidores/as docentes, técnico-administrativos/as e estudantes. Depois da negociação em 17/3/2022, foram seis ofícios solicitando agendamento de reuniões e dois atos públicos, em 31/5 e 30/8/2022, na Unicamp. Não houve qualquer resposta do reitor Tom Zé e dos demais integrantes do Cruesp – Pasqual Barretti, da Unesp, e Carlos Gilberto Carlotti Júnior, da USP.
Queremos discutir a Pauta Unificada da Data-Base 2022! Queremos o início dos trabalhos do GT Salarial, acordado entre Fórum das Seis e Cruesp para debater a reposição de perdas salariais históricas e propostas de valorização dos níveis iniciais das carreiras.
Diante desse cenário, o Fórum das Seis indica
- Novo ato público estadual no dia 18/10, às 11h, na Unicamp, com proposta de paralisação nas três universidades.
As assembleias devem discutir e deliberar sobre estes indicativos e, em caso de aprovação de participação no ato, já iniciar a organização das caravanas.
4 bons motivos para você se indignar
1 - O poder aquisitivo do salário de agosto/2022, recebido em setembro/2022, é de 82,56% em relação ao de maio/2012.
2 - Já contabilizando os 20,67% de reajuste em março/2022, precisaríamos ainda de um reajuste de 21,12% em agosto/2022 para os nossos salários voltarem ao mesmo poder de compra que tinham em maio/2012. O não pagamento da inflação integral neste período corresponde a, aproximadamente, 16,8 salários não recebidos!
3 - O comprometimento médio das universidades com folha salarial e reflexos em agosto/22 (68,92%) é o menor desde a autonomia, obtida após a greve das estaduais paulistas em 1988.
4 - A arrecadação do ICMS, imposto do qual derivam os recursos para as universidades estaduais paulistas, segue com bom desempenho desde o segundo semestre de 2020. A Secretaria da Fazenda do Estado, inclusive, já atualizou a previsão de arrecadação do ICMS-Quota Parte do estado para 2022 (para R$ 152 bilhões, ante os R$ 142,8 bilhões previstos na Lei Orçamentária Anual-LOA 2022 e que foram utilizados na confecção das peças orçamentárias das universidades estaduais para este ano), o que vai gerar mais créditos suplementares às instituições ainda este ano.
O retorno às atividades presenciais ampliou a necessidade de debate sobre a permanência estudantil, pauta fundamental para garantirmos que amplas parcelas continuem estudando. Queremos dialogar sobre salarios, permanencia estudantil e outras pautas! Não basta somente falar em democracia; é preciso garanti-la e praticá-la!